Palavras De Um Psciopata.

Palavras De Um Psicopata por Leah.
Personagens não me pertencem, mas sim ao Kishimoto. Proibido plágio! 

~*~

Capítulo Único

Eu era uma criança normal. Tinha brinquedos, roupas boas, calçados de marca. Era um aluno exemplar. E também, era o centro das atenções femininas. Mesmo com tudo isso, eu não era feliz. Sentia que faltava algo.
Eu tinha um lado sombrio. Um monstro dentro de mim que me fazia querer coisas insanas. E eu não negava nunca.
Primeira pessoa que esse monstro desejou foi a filha da vizinha. Uma menina chata e irritante que só sabia gritar com os pais e pedir coisas absurdas a eles. Devo dizer que, foi prazeroso sentir o horror em seus olhos. Os gritos de dor e desespero dela eram como a melodia mais belas para os meus ouvidos. 
Depois dela, eu fiz mais três vítimas. Todas reagiram como a primeira. Amedrontadas e gritando em puro desespero. Ah, como eu amava esses gritos!
A quarta vítima foi a mais especial. Era linda! Olhos tão verdes como um belo par de esmeraldas. Cabelos tingidos de rosa – os quais denotavam sua natureza rebelde.
Ela era especial e por isso eu a dei um tratamento diferenciado das demais. Eu não a matei no mesmo dia em que a sequestrei. Eu a queria ao meu lado. Eu a queria gritando o meu nome.
E eu a tive como desejei!
Mas três dias após o sequestro, ela não aguentou. Ela deixou a vida em meus braços. Eu fiquei frustrado. Eu dei o melhor para ela, poxa! Dei todo o meu amor e mesmo assim ela me deixou! Maldito golpe!
Eu chorei abraçado a seu corpo banhado em sangue. Os hematomas em seu rosto não eram o suficiente para esconder a beleza angelical.
E no meu luto profundo, eu me despedi dela da melhor forma. Tomei seu corpo sem vida a noite toda. Foram os melhores orgasmos da minha vida.
Quando amanheceu, eu encarei seu corpo inerte. Mesmo com a palidez da morte, ela era linda. E eu não tive coragem de enterrá-la como fiz com as anteriores. Eu decidi que a congelaria. E assim o fiz. Eu fiquei admirando-a por mais algum tempo.
Mas após sua partida, meu luto permaneceu intacto por muito tempo. Eu pensava nela diariamente e percebi que, talvez ela estivesse sentindo falta de companhia, e foi assim que decidi dar a elas algumas amigas. Foram três jovens. Agora ela não está mais sozinha, tem três amigas.
Mesmo com o meu ato bondoso, meu monstro ainda desejava mais. E claro, não podia negar.
Dessa vez eu fui atrás de homens. Eu inventava um negócio qualquer e depois os matava. E claro, eu não poderia deixar as companheiras deles sozinhas, certo? Eu dava as minhas mais profundas condolências para as jovens de luto pela morte de seus companheiros. Mas minhas condolências não eram o suficiente... eu tinha que uni-los outra vez. E assim foi feito. Agora estão juntos outra vez, enterrados um ao lado do outro.
Viu como eu sou bonzinho?
Algo em mim diz que eu tenho algum desiquilíbrio mental. Mas não sou culpado pelos meus atos. A única culpada por eu ser assim, é minha mãe –  aquela vadia que só sabia me torturar quando eu era criança.
Depois de tudo o que passei nas mãos da mulher que eu chamava de mãe, era o mínimo que eu poderia fazer! 
Aliás, todos são culpados! Humanos são lixos e eu apenas colaboro com a morte para limpar esse mundo.
Mas... acho que não me falta mais tempo. A corda está apertando cada vez mais meu pescoço.
Eu poderia viver mais um tempo, mas a saudade dela... da minha flor de cerejeira me faz querer encontrá-la o mais rápido possível!
Bom, sinto que minha vida está me deixando. Só quero me despedir de todos e dizer que tudo o que fiz para aquelas mulheres foi por amor. Tudo o que dei a elas, foi o meu carinho e amor!
Adeus!

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